Mais um ano começa. Mais uma gincana está chegando em Charqueadas. Mais polêmicas à vista.
Após a discussão sobre a contratação de uma organizadora de nível de colégio e as tentativas frustradas de trazer o João Turbina de volta à organização, entre outras, a bola da vez é a proposta da prefeitura para tornar o desfile da gincana apenas uma tarefa cumprida, como acontece em São Jerônimo - totalmente sem brilho e sem graça.
Ora todos sabem, e já não é de hoje, que o desfile é a tarefa que envolve mais pessoas, sejam as mobilizações dentro das equipes, sejam na comunidade charqueadense que vê nesse dia um espetáculo há muito considerado melhor que o que o carnaval proporciona. Essa é uma tarefa extremamente popular, onde todo o povo vem assistir desfiles belíssimos gratuitamente e que gera lucros para o comércio ambulante e todas as lojas de tecidos, tintas, madeireiras, acessórios, isso sem contar os profissionais envolvidos com construção de alegorias e figurinos. E tem também todos os talentos artísticos que surgem neste evento (e com a falta do Flecha só sobrou este). É difícil acreditar que uma administração que PROMETEU até mesmo barracões para as equipes da gincana permita essa tranformação no maior evento que a cidade promove. E eles só prometeram porque sabem muuuito bem a quantidade de pessoas envolvidas e que se interessam somente em gincana. Para estes, rodeio e carnaval são apenas coisas que acontecem enquanto estão nos seu barracões ensaiando apresentações e costurando figurinos, aprontando seus cenários e carros alegóricos... Epa! Será que é isso? Não pode ser verdade... Será que tem gente tão desfalcada assim para o desfile que querem mudar as regras do jogo para não ficarem em desvantagem? Se é difícil ganhar com um desfile bem acabado como em 2009 (e não conseguiram mesmo hahaha), imagina em 2010 sem seus melhores artistas, nem caroções, nem o bom e velho barracão. Será falta de competência? Não, isso eles dizem que é coisa da equipe de um bando de gambá fedorento que não consegue ganhar mais gincana. Como se explica? É fácil...
